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Beirou a perfeição! Embalada por um Maracanãzinho quase sempre lotado, a seleção brasileira feminina fez bonito na primeira etapa da Liga das Nações e entregou em quadra algo além do esperado.
Com atuações firmes e convincentes, o Brasil venceu Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos e Sérvia, garantindo 100% de aproveitamento na primeira semana da VNL, algo que nunca havia acontecido antes com o time brasileiro.
Esperança (renovada) para o futuro e empolgação com o presente
Antes da bola subir, havia um receio. Em entrevista, o técnico Zé Roberto Guimarães, que está há duas décadas no comando da seleção feminina, não escondeu a preocupação com a renovação de gerações no Brasil. Segundo ele, ainda existe uma certa defasagem na revelação de jovens atletas para a composição da seleção, principalmente na posição de levantadora.
“Quando Macris e Roberta pararem, vai ser um problema. [A posição de] Levantadora é o maior problema que a gente tem hoje, e não vejo solução a curto prazo”, declarou.
O clima de desconfiança, entretanto, foi por terra assim que a bola subiu na VNL. Diante do Canadá na estreia, o destaque ficou para uma jovem jogadora. A ponteira Ana Cristina, de apenas 20 anos, foi a maior pontuadora da partida e liderou a vitória brasileira com maestria (e muita potência no braço). Além de Ana, a central Júlia Kudiess, de apenas 21, também se destacou e deu força para o meio de rede do Brasil.
No jogo seguinte, contra a Coreia (seleção de um menor nível técnico), Zé Roberto teve a oportunidade de rodar o elenco e gostou do que viu. Promessas como a ponteira Helena e a central Luzia, ambas de 20 anos, e a ponteira Júlia Bergmann, de 23, tiveram minutos em quadra e não comprometeram.
Contra EUA e Sérvia, o que se viu foi a certeza do presente. Considerada como a melhor ponteira do mundo, a capitã Gabi Guimarães, que completou 30 anos nessa semana da VNL, mostrou suas credenciais e deu fortes indícios de que será a grande líder dessa equipe neste fim de ciclo até Paris. Com média de 16 pontos nestes primeiros quatro jogos, a camisa 10 renovou a esperança de Zé Roberto e da torcida brasileira por grandes resultados na Liga das Nações e também nos Jogos Olímpicos.
Festa e aflição
As grandes exibições da seleção, que fizeram tricampeão olímpico Zé Roberto Guimarães mudar o tom do discurso e declarar que acredita em uma temporada vitoriosa já neste ciclo, deram lugar à aflição na última partida contra a Sérvia.
Já no primeiro set, o time brasileiro sofreu com duas baixas inesperadas no meio de rede. A primeira foi com Ana Carolana, que sentiu o tornozelo, deixou a quadra (conseguiu voltar na sequência e terminou o jogo como titular) e vai precisar ser avaliada nos próximos dias.
E a segunda, e mais preocupante, com Júlia Kudiess. A jovem jogadora do Minas, um dos grandes destaques desta janela na VNL, sentiu uma lesão mais grave no joelho, que foi confirmada após exames, e está fora da sequência da Liga das Nações.
Entre a euforia dos resultados e a preocupação com possíveis desfalques, uma coisa é certa: o Brasil mostrou potencial para mais uma vez ser protagonista e fechar este ciclo com a medalha dourada. Como diz, Zé Roberto, é preciso acreditar. E nós acreditamos!
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