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a franquia ŽindgenaŽ que ŽmatouŽ o progenitor e promete unir craques :: Colunas de Opinio

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a franquia ŽindgenaŽ que ŽmatouŽ o progenitor e promete unir craques :: Colunas de Opinio

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A Amrica do Norte a terra do Donuts, do Maple Syrup, do Poutine, de calor e frio extremo. Do basquete da NBA, do hockey da NHL, do baseball da MLB. E tambm a terra do soccer.

Casa da dupla de Los Angeles e do San Jose Earthquakes, a Califórnia ganhará a trigésima franquia da MLS na próxima temporada. Em Mission Valley, o San Diego F.C será a grande novidade da liga. E promete unir craques renomados. 

Desde 1996, uma franquia de MLS em San Diego é estudada. Como discursou o comissário da liga, Don Garber, na data da confirmação da nova franquia. 

“Eu ouvi sempre essa pergunta: ‘Como vocês expandiram a liga, mas não vieram para cá’? Em diversos momentos, estivemos próximos. Mas o timing nunca foi perfeito. Mas nosso interesse e desejo nunca cessaram. Para todos que acreditaram em San Diego na MLS, eu quero agradecer. Porque hoje, a Major League Soccer finalmente chegou em San Diego”, discursou na ocasião. 

A morte do progenitor

O San Diego Wave, equipe que hoje lidera a NWSL, já representa a cidade no futebol feminino desde 2022. Em 2024, o time foi campeão da NWSL Challenge Cup diante do Gotham FC. 

A lenda do futebol estadunidense, Alex Morgan, se mudou para San Diego em 2022, após deixar o Orlando Pride. Perto de jogar a última Olimpíada, Morgan fez seis jogos, um gol e uma assistência na atual temporada. Morgan se sente em casa na cidade. 

“Aqui é onde eu e meu marido sempre dissemos que queríamos nos estabelecer e criar uma família. Foi uma visão a longo prazo para a gente. Nunca pensei que poderia jogar futebol aqui”, contou Morgan para a San Diego Magazine em 2022. 

No futebol masculino, até a temporada passada, o San Diego Loyal disputava a USL Championship, segunda liga em importância da pirâmide estadunidense. O time, porém, deixou de existir pela concorrência da nova franquia da MLS. 

“Eu penso que as pessoas que têm dinheiro e poder querem mantê-los. Infelizmente, não estou em posição de realizar mudanças, mas eu penso que, pela saúde do futebol no nosso país, muita coisa tem de acontecer, de mudar… O futebol é mais do que a liga de elite e a seleção”, lamentou Nate Miller, técnico dos Loyals. 

O San Diego Loyal jogou a USL Championship por quatro temporadas, de 2020 até 2023. O time tinha como um dos donos Landon Donovan, o maior jogador de futebol do país, que foi ainda vice-presidente de futebol e técnico. 

A franquia indígena

San Diego, e a Califórnia, como um todo, têm grande marca das First Nations. Na América do Norte (leia-se Canadá e Estados Unidos), as First Nations, ou Povos Originários, são os povos que ocupavam os países antes da chegada do europeu. O Condado de San Diego conta com quatro grupos étnicos indígenas. O Sycuan Band of the Kumeyaay Nation é um deles. 

Desde o reconhecimento por parte do governo dos Estados Unidos da soberania das tribos nativas, os First Nations adotaram diversas práticas para prosperar economicamente. Além da exploração de recursos naturais, os cassinos se destacaram como uma grande fonte de riqueza. 

Em 1988, com o Indian Gaming Regulatory Act, os jogos de azar passaram a ser regulados em terras tribais. Um negócio que gera bilhões de dólares anualmente para diversas tribos. 

O Sycuan Band of the Kumeyaay Nation abriu o primeiro cassino ainda em 1983, e duas décadas depois expandiu os negócios comprando o U.S Grant Hotel em downtown San Diego. A tribo se tornou parceira de diversas franquias esportivas: é patrocinadora dos Padres na MLB (Major League Baseball) e dos Chargers na NFL (National Football League). 

A Kumeyaay Nation será a primeira First Nation a ser dona de uma franquia do futebol ao se tornar sócia-majoritária do San Diego F.C, ao lado do bilionário egípcio Mohamed Mansour. A outra nação tribal a ser dona de uma equipe profissional é a tribo Mohegan, dona do Connecticut Sun da WNBA.  

O Ajax da América do Norte

O plano do San Diego é tão ambicioso que o próprio clube quer se intitular “o Ajax da América do Norte”, em projeto que promete se tornar referência na formação de jogadores na América do Norte. O investimento em um centro de formação de atletas é estimado em 150 milhões de dólares.

“Nós não vamos ser uma franquia totalmente voltada para jogadores jovens no início, vamos ter uma mistura de veteranos com jovens. Mas nosso projeto a longo prazo é criar uma plataforma para a formação de jovens talentos, algo como um ‘Ajax da América do Norte’, porque essa é a nossa vantagem competitiva”, projetou o CEO do clube, Tom Penn.

@San Diego

A franquia celebra parceria com a Right to Dream Academy, projeto de origem em Gana que é dono do Nordsjaelland, da Dinamarca, e que conta com uma das mais bem-sucedidas metodologias de formação de atletas. Mohamed Mansour, um dos donos do San Diego, também controla ações na academia. 

A busca pelo talento promete romper as fronteiras dos Estados Unidos. Com a proximidade da fronteira com o México, o San Diego deve buscar talentos no lado mexicano. 

“Apenas pense na chance de misturar as melhores crianças de Tijuana com as melhores crianças do Sul da Califórnia, e então fornecê-las a melhor educação, a melhor formação de caráter, e o melhor desenvolvimento futebolístico, que é o que a Right to Dream faz, e aí você começa a olhar para ninguém mais está olhando”, completou Penn. 

Vale lembrar que o San Diego FC tem uma parceria com o Tijuana, do México, na qual celebra também a forte presença da cultura mexicana na região. 

A união dos craques

Já vimos que dinheiro não será problema para a nova franquia da MLS. Com bom aporte financeiro, o San Diego F.C, que irá jogar no Snapdragon Stadium, palco da última Copa Ouro feminina, buscará, também, craques internacionais. 

A grande estrela da franquia deve ser o mexicano Hirving Lozano, campeão holandês com o PSV na última temporada. Segundo a imprensa local, Lozano deve se tornar o quinto jogador mais bem pago da MLS.

Além de Lozano, o San Diego busca as contratações de Keylor Navas e Sergio Ramos, companheiros em Real Madrid e PSG e que podem se reencontrar nos Estados Unidos. 

Com referências técnicas importantes, um projeto ambicioso para as categorias de base, um aporte financeiro considerável e uma casa com capacidade para 35 mil pessoas, San Diego promete causar impacto em sua primeira temporada na MLS. Uma franquia de expansão que promete buscar protagonismo. 



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