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O Brasil entra em campo nesta quarta-feira, 12, no quarto jogo sob o comando do técnico Dorival Júnior e como encerramento da preparação para a disputa da Copa América. O rival será os Estados Unidos, país-sede da competição e um freguês histórico da seleção canarinha. O duelo acontece às 20h (horário de Brasília), no Camping World Stadium, em Orlando.
Para a partida, o Brasil deve ir a campo com a mesma equipe base utilizada por Dorival Júnior nos amistosos de março contra Inglaterra e Espanha. O time será: Bento, Danilo, Marquinhos, Beraldo e Wendell; Bruno Guimarães, João Gomes e Lucas Paquetá; Raphinha, Rodrygo e Vini Jr.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira, 11, o treinador explicou a escalação e principalmente a ausência do jovem Endrick, que marcou gols em todos os jogos sob o seu comando, mesmo sem ser titular em nenhum deles. Neste ano, sob o comando de Dorival, o Brasil acumula vitórias contra a Inglaterra e México, além de um empate contra a Espanha. Endrick fez gols decisivos em todos esses jogos. Contra os mexicanos, já nos minutos finais, ele marcou o terceiro após a seleção levar o empate em 2 a 2.
“Peço só um pouco de paciência a todos. Ele vem de uma evolução muito boa. Acompanhei o quanto ele foi decisivo no campeonato anterior pelo Palmeiras, em momento algum deixamos de avaliar e por isso peço um pouco de paciência e tranquilidade com esse garoto para que as coisas aconteçam de maneira natural. Ele pode ser muito útil para a seleção desde que tenhamos paciência. Não é só colocar lá e deixar que resolva a situação. Está finalizando uma formação e precisa de tempo e paciência. Lógico que sei das qualidades e capacidades. Seria fácil colocá-lo, mas não deixo de arriscar com um jogador como ele. Tanto que foi a primeira substituição”, disse.
Dorival Júnior também comentou a disputa pela titularidade entre os goleiros. O jovem Bento foi titular contra Inglaterra e Espanha com as lesões de Alisson e Ederson. Nesta convocação, Alisson começou contra o México, mas o arqueiro do Athletico estará no time considerado ideal contra os EUA. O treinador garantiu que a disputa está em aberto.
“Temos ótimos goleiros, é uma posição onde estamos muito bem servidos. Com a falta do Ederson e do Alisson na convocação anterior, Bento deu uma ótima resposta. Fiquei muito satisfeito com o que acompanhei do Rafael e do Léo Jardim. Agora, é uma nova convocação já com o retorno do Alisson, uma primeira partida vestindo novamente a camisa da Seleção. Continuo dizendo a mesma coisa para toda posição. Independentemente da longevidade do atleta, todas as disputas estão sempre abertas”, comentou.
O jogo contra os Estados Unidos é o último da seleção antes da estreia na Copa América. O Brasil está no Grupo D e enfrentará Costa Rica, Paraguai e Colômbia. Já os norte-americanos, no Grupo C, terão pela frente Uruguai, Panamá e Bolívia. Dorival analisou a preparação e o status da sua equipe.
“Nós tivemos muitas dificuldades no jogo da Espanha. Acho que na partida com o México, no melhor momento da nossa equipe no sentido de posse de bola e equilíbrio, sofremos os dois gols. Ainda computo tudo isso ao momento que estamos vivendo, que é de formação da equipe. Não podemos desconsiderar isso em sentido nenhum. Teremos oscilações dentro da Copa América. Futebol é um equilíbrio entre atacar e marcar sempre. As coisas estão melhorando e só vai se confirmar dentro de uma sequência que encontremos um padrão que nós queremos”, ressaltou.
Histórico
Brasil e Estados Unidos já se enfrentaram 20 vezes na história, na maioria delas em amistosos (11). A vantagem brasileira é enorme, vencendo 19 desses confrontos e perdendo apenas um. Foram 43 gols marcados pela seleção brasileira nos confronto e 12 sofridos.
A única vitória dos norte-americanos foi na Copa Ouro de 1998, por 1 a 0. A derrota aconteceu mesmo em um time titular que tinha nomes como Taffarel, Edmundo e Romário. Na ocasião, o gol da vitória foi marcado por Preki.
No mais, o Brasil venceu absolutamente todos os outros confrontos, com destaque para quatro enfrentamentos na Copa das Confederações e um encontro pela Copa do Mundo de 1994, na vitória por 1 a 0, na fase oitavas de final. O gol da vitória foi marcado por Bebeto, no segundo tempo, em momento que a seleção atuava com um a menos.
As maiores goleadas aplicadas pelo Brasil foram por 4 a 1, em amistosos nos anos de 2012 e 2015. Os dois jogos aconteceram nos Estados Unidos. Além do placar, outra coincidência foi que Neymar marcou de pênalti nas duas vitórias.
O último confronto entre as seleções foi em 2018, uma vitória brasileira por 2 a 0, também em amistoso realizado nos Estados Unidos. Esse foi um dos primeiros jogos depois da eliminação para a Bélgica nas quartas de final da Copa do Mundo daquele ano. Neymar (novamente de pênalti) e Roberto Firmino marcaram os gols.
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