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Eram pouco mais de 50 mil corações esperançosos no Maracanã. Acreditando em uma nova fase. Recebendo de volta um ídolo, esperando ver um time diferente. E viram. Um Fluminense que parecia jogar uma final. O “Time de Guerreiros” estava de volta. Nem parecia o vice-lanterna jogando contra o vice-líder. Carregado nas costas pela torcida, o Flu contou com gol de Arias, em jogadaça de Kevin Serna, para vencer o Palmeiras por 1 a 0, em noite de pó de arroz no Maraca.
Com a vitória, a segunda seguida, o Tricolor chega a 14 pontos e fica a três do Cuiabá, primeiro time fora da zona de rebaixamento. Já o Verdão perde o segundo lugar para o Fla e fica a quatro do líder, Botafogo.
Torcida tenta empurrar
O Fluminense queria aproveitar o clima da torcida, que tentava lembrar aos jogadores o quanto eles já foram felizes. O time parecia jogar uma final, com outro espírito. Conseguiu, nos primeiros minutos, atacar o Palmeiras com mais contundência.
O Maracanã reencontrou o Monstro. E o tempo parecia não ter passado. Logo no início do jogo, Thiago Silva enfiou uma grande bola para Marquinhos, que saiu na cara do gol. Mas não pegou bem, e chutou para fora.
Com Mano, o Flu era um time que levava muito menos tempo para finalizar as jogadas. A volta de Arias também ajudou: o colombiano proporcionava ataques mais agudos. Tentou de fora, e quase conseguiu.
O time de Abel Ferreira, por sua vez, não conseguia ter a mesma velocidade na transição ofensiva com Felipe Anderson e Dudu. Passou o primeiro tempo praticamente sem conseguir ameaçar Fábio. O goleiro só trabalhou em chute cruzado de Vanderlan já nos acréscimos.
No geral, foi uma primeira parte de pouca emoção. Apesar do início forte tricolor, e do espaço alviverde para os contragolpes, os times não conseguiram dar trabalho aos goleiros. E Marquinhos, logo no início, desperdiçou a única chance clara.
Flu vence sua final
Kevin Serna foi a grande novidade para o segundo tempo do Flu. Abel mandou a campo Menino e Richard Ríos, o segundo de volta após a Copa América. O segundo tempo demorou para esquentar. Precisaram mais substituições…
Mano e Abel usaram praticamente tudo o que tinham disponível. Mudaram características, funções. Kauã Elias deu mais mobilidade ao ataque carioca, como Rony fez do outro lado. Marcelo entrou no meio, Maurício na ponta.
Quem cresceu com a última leva de alterações foi o Tricolor. Com mais posse de bola, ainda objetivo nas ações, conseguiu acuar o rival. Thiago Silva quase marcou de cabeça aos 31, após escanteio de Marcelo. A bola passou perto do travessão.
Foi já perto do fim, com o pulmão de Serna, que o Flu chegou a vitória. O colombiano correu o campo todo até chegar na área e rolar para trás. Quem chegou foi Arias, que bateu de canhota e ainda contou com desvio para a bola sair de vez de Wéverton. Vence o Fluminense, com o verde da esperança!
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