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Seja no 4-2-4 ou no 5-3-2, atravs de jogo de posio ou jogo funcional, respeitando as diversas formas de ver o futebol. Acreditando sempre na beleza do jogo, e nas diversas interpretaes do mesmo. Falo de ttica tentando fugir do professoral, mas sempre buscando ir alm. Como em uma conversa de bar. Sem espao para a saideira.

Gomes; Maurinho, Cris, Edu Dracena e Leandro; Augusto Recife, Maldonado, Wendel e Alex; Aristizábal e Márcio Nobre. O Cruzeiro de 2003, de Vanderlei Luxemburgo, foi um dos maiores times da história do Brasileirão. O campeão dos 100 pontos, dos 102 gols. O 4-4-2 de Luxa levou a tríplice coroa daquele ano. Com folgas. Já se passaram mais de 20 anos. Na atual edição do Brasileirão, com menos clubes, sem um soberano, o 4-4-2, que passou por diversas releituras e reformulações ao longo dos últimos anos, voltou a se estabelecer no campeonato, dando um ar de nostalgia principalmente ao torcedor cruzeirense. 

Do Cruzeiro de Luxa, passando pela Itália de 2006 e pela França de 2018, duas seleções campeãs do mundo, muita coisa foi modificada no 4-4-2. O Milan de Ancelotti jogava (bem) diferente do Atlético de Madrid de Simeone. O esquema chegou a cair em desuso, pelos espaços que deixava no meio-campo em um futebol cada vez mais intenso. Há cada vez menos espaço, embora não tenham mudado o tamanho do campo, nem a quantidade de jogadores. 

Termos como “intensidade” e “compactação” viraram moda. Até na boca de quem não sabe usá-los. Tão comuns, às vezes banais. Mas fazem parte do dia a dia. Não há treino no qual eles não sejam o foco. Ou jogo aonde não estejam presente. 

O mesmo Cruzeiro, campeão com Luxa em 2003, ajuda a dar nova vida ao 4-4-2 no Brasileirão. São pelo menos oito equipes no campeonato com variações do esquema. Contra o Botafogo, no fim de semana, a Raposa apresentou a melhor versão do esquema. A releitura de uma estratégia que colocou o clube no topo, com a evolução proposta pelo tempo e as adaptações feitas a um novo cenário. 

No meio de um Brasileirão quase dividido igualmente entre técnicos estrangeiros e nacionais, é um brasileiro, Fernando Seabra, que “reinventou” o 4-4-2 de Luxa. Não é mais o famoso losango, embora ele ainda esteja presente no campeonato (o São Paulo é um bom exemplo, agora com Zubeldia, mas também antes com Carpini e Dorival). 

O 4-4-2 cruzeirense lembra, apenas em estrutura, o do “quadrado mágico” da seleção de Carlos Alberto Parreira. Só que, como já vimos, com suas devidas evoluções e adaptações. O time que venceu o Botafogo tinha Cássio; William, João Marcelo, Villalba e Marlon; Lucas Romero, Matheus Henrique, Matheus Pereira e Barreal; Lautaro e Kaio Jorge. 

Uma das adaptações do “novo” 4-4-2 é o papel do “centroavante”. Se Lautaro foi o “segundo atacante” de mais mobilidade, com flutuações, Kaio Jorge também se movimentou bastante e, acima de tudo, foi importante na pressão alta cruzeirense, que atrapalhou, e muito, a vida de Lucas Halter, que acabou vaiado pela torcida. 

O Botafogo, também jogando em 4-4-2, tentou fazer a mesma pressão na frente, com Tiquinho e Igor Jesus. Mas o Cruzeiro usou o que fez de melhor no jogo: uma saída sustentada com aproximações e alternância de posicionamentos para atrair o rival e sair em velocidade após quebrar a primeira linha de pressão. Foi assim que saiu o primeiro gol, de William. 

A jogada começou em uma saída a 2+1, com Romero recebendo de João Marcelo e abrindo com William. A partir de então, foram diversas aproximações pelo lado direito, com a participação também de Matheus Henrique, até Romero fazer a bola chegar em Matheus Pereira. O lance, então, ganhou velocidade com Marlon, e terminou de um lateral para o outro: gol de William. 

Em plena evolução no campeonato, o Cruzeiro ficou a cinco pontos do novo líder, Flamengo, e também do Botafogo, vice-líder. Jogando um futebol envolvente, usa uma velha receita, com nova cara, para tentar voltar ao topo do Campeonato Brasileiro. 

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