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Letal. Adjetivo que define com precisão o jogo do Fortaleza em Cariacica. Foi um time frio e calculista. Foram precisas apenas duas bolas para o Leão abrir vantagem sobre o Cruzeiro no primeiro tempo. Na segunda etapa, o time de Juan Pablo Vojvoda se segurou bem e terminou com os 100% de aproveitamento como mandante do rival com vitória por 2 a 1.
Em uma casa diferente, é verdade, mas a Raposa perdeu sua primeira partida como mandante e perdeu a chance de entrar no G4 do Brasileirão: ficou em quinto. Já o Leão roubou a terceira posição do Palmeiras, ficando a quatro pontos do líder, Botafogo.
Fortaleza precisa só de uma bola
O Cruzeiro começou na pressão, mas foi no contra-ataque que o Fortaleza, logo aos oito minutos, saiu na frente. Foi a primeira chegada no contragolpe… Marinho abriu na canhota para Breno Lopes, que avançou e bateu de canhota, cruzado, para superar Cássio.
O gol não mudou o panorama do duelo. A Raposa seguiu em cima, e não demorou muito para empatar. Depois de João Ricardo segurar Matheus Pereira com uma defesaça, Matheus Henrique ficou com a sobra do corte errado da defesa (leia-se, de Marinho) e, de canhota, bateu no cantinho para, dessa vez, não dar chance a João Ricardo.
Matheus Henrique, de fato, mudou o patamar do meio-campo cruzeirense. E não apenas pela qualidade no passe: o meia era protagonista no último terço. Aos 24, quase buscou a virada em finalização de primeira na área. A bola saiu por cima, por pouco.
A pressão não parou. O time celeste ficava quase sempre com os rebotes dos cruzamentos e, após um deles, William bateu forte da direita e obrigou João Ricardo a fazer outra boa defesa. O Leão nem em contra-ataques conseguia sair mais. Vojvoda colocou Kervin Andrade aos 35.
Mais uma vez, quando parecia “morto” em campo, o Tricolor chegou ao gol. Aos 41, Bruno Pacheco tabelou com Kervin na canhota e saiu livre na área. Levantou a cabeça e mandou no meio para Renato Kayzer, que primeiro foi bloqueado, mas na sequência conseguiu empurrar para dentro.
Cruzeiro não sustenta pressão
O Fortaleza sofreu menos na volta para o segundo tempo. Com uma marcação mais alta, e mais posse de bola, controlou mais o jogo. O Cruzeiro não conseguiu pressionar nos primeiros minutos.
Em contra-ataque, o Leão ainda quase chegou ao terceiro gol. Kervin avançou pela direita e virou o lance com Moisés, que deixou a marcação no chão e buscou a finalização, mas João Marcelo, com excelente leitura da jogada, conseguiu interceptar o chute e evitar o gol.
Os contra-ataques tricolores iam ficando cada vez mais perigosos. Mas a prioridade do time, com o passar do tempo, começou a ser segurar a bola. Do outro lado, a Raposa, com um segundo tempo bem abaixo do primeiro, foi para o abafa final.
O empate quase veio aos 50 minutos. Barreal recebeu aberto pela direita e bateu colocado. João Ricardo ficou só olhando a bola, que pegou no travessão. O torcedor tricolor respirou aliviado com uma vitória gigante. Mais uma. Que campanha de Vojvoda. Mais uma…
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