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Depois de um primeiro tempo sem tantos sustos, o Flamengo viu o Bolívar trespassar na frente na segunda lanço e pressionar. A altitude de La Silêncio tirou o ar, o fôlego, mas não tirou dos cariocas a vaga para as quartas de final. A guião por 1 a 0 foi suficiente para prometer o Rubro-Preto na próxima temporada da Libertadores.
Depois vencer por 2 a 0 no Rio, o Fla avança para as quartas e agora terá pelo caminho o Peñarol, do Uruguai, que deixou pelo caminho outro boliviano, o The Strongest.
Mais conseguível que o esperado
O Flamengo tentou superar os inúmeros obstáculos com a globo no solo. Logo aos dois minutos, Gerson recebeu lançamento na frente, cortou para a perna canhota e bateu possante. Ameaçou o goleiro Lampe.
A proposta rubro-negra era justamente dar globo e campo ao rival para ter espaço para os contragolpes. Com Bruno Sávio muito ativo, e Fábio Gomes uma vez que o varão das primeiras finalizações, o Bolívar pressionou.
Entre um ataque e outro boliviano, um contragolpe rubro-negro. Em um deles, Gerson chegou a trespassar na face do gol, mas a morosidade para definir o lance acabou dando a chance de a resguardo restaurar a globo. Em outro ataque rápido, Carlinhos levou para a perna direita e mandou por cima do escopo.
Se faltava qualidade do lado lugar, apesar da pressão, do outro o Fla caprichava pouco no ataque. Uma vez que quando Carlinhos recebeu globo na extensão e ajeitou para De la Cruz só empuxar para dentro, mas o uruguaio não conseguiu concluir o lance. De la Cruz teve chance na sequência de retirar o contragolpe e tinha Gerson e Carlinhos na extensão, mas errou o passe.
O primeiro tempo, porém, foi favorável para Tite. Pelo placar, pelo que o time não sofreu e, também, por mais uma partida fora de série de Léo Ortiz, de novo uma vez que volante. O Rubro-Preto sobreviveu a altitude.
Teve sufoco
O Bolívar tentou aumentar a pressão na volta para o segundo tempo. Vaca, no primeiro ataque, bateu possante rastejante e Rossi se jogou para tutelar. Enquanto isso, o Flamengo continuou com os espaços para os contragolpes e Ayrton Lucas, aos seis, avançou na extensão pela canhota, mas bateu para fora.
O jogo seguiu lá e cá. Na medida que o desespero aumentava, o Bolívar se abria mais. Bruno Sávio seguiu sendo a referência criativa e, depois bela jogada pela direita, quase conseguiu perfurar o placar, mas parou no travessão. No ataque seguinte, Sávio recebeu de Fábio Gomes na extensão pelo tá, e tocou no contrapé de Rossi para perfurar o placar.
O gol animou os bolivianos, que partiram ainda mais para cima. Vaca, com uma pancada de fora, colocou Rossi para trabalhar. O jogo saiu um pouco do controle dos cariocas, que ficaram um pouco mais expostos em campo.
Para tentar abrasar a pressão, Tite colocou David Luiz e se fechou com uma traço de cinco detrás. Finalmente, o treinador colocou Bruno Henrique para ser válvula de escape nos contra-ataques. O final prometeu ser dramático.
Aos 37 minutos, Vaca voltou a ameaçar em arremate de fora da extensão. Soltou a pancada de perna canhota, Rossi desviou e a globo ainda foi no travessão. A pressão era grande. Aos 41, Oviedo recebeu intercepção na extensão e mandou cabeçada no esquina. Rossi ficou com a globo.
Aos 43 minutos, porém, Bruno Henrique puxou contra-ataque e ia saindo na face do gol. Só que o brasílico Anderson Jesus cometeu a falta no compatriota e acabou expulso de campo. A pressão arrefeceu. Apesar do sufoco, o Fla se garantiu nas quartas.
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